quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Carta de uma bruxa


Eu sou uma bruxa. Não trabalho para o demônio, não estou interessada no Satã. Satã foi inventado pelos cristãos. Satanismo é uma forma de cristianismo. Eu não sou um cristão. Eu não vou a igreja aos domingos. Eu não temo ir para o inferno porque eu acredito no inferno tanto quanto acredito no Satã.


Eu acredito em reencarnação; que voltarei para este mundo ou outro, e viverei outra vida. Eu não sou má. Dizer às pessoas que eu sou uma “boa bruxa” ou perguntar-me se sou uma boa bruxa implica que há más bruxas. Há pessoas más no mundo, e há pessoas que escolhem usar com as forças da natureza no propósito para fazer mal aos outros; essas pessoas não são bruxas. A lei principal da bruxa é “Faça o que quiseres sem a ninguém prejudicar”.


Por favor, não me pergunte sobre sacrifício de gatos ou profanação igrejas. Eu amo meus gatos. E eu não vou a igrejas e sinagogas a menos um amigo de outra religião me convide para uma ocasião especial. E se tenho que entrar numa igreja, eu não vou sofrer um “ataque divino”. E se um cristão, ou um Judeu, ou um budista vem a um ritual pagão, nossos deuses não atacarão até morrer. Não é isso algo a se pensar? Vestir um pentáculo não é diferente que vestir uma cruz, crucifixo ou uma estrela de Davi. Se você quer que eu retire o símbolo da minha religião (e Wicca é uma religião, protegida pela mesma Primeira Emenda dos Direitos como outras religiões) por que é ofensivo, você precisa fazer com que cada um de cada religião o faça também. Os cinco pontos da estrela simbolizam os cinco elementos: Terra, Ar, Fogo e Água, e o quinto ponto é o Espírito. Circundado pelo Mundo. Como que pode ofender, não dá para imaginar. Uma imagem de um torturado, um homem agonizando é mais ofensiva, e mesmo assim, milhares de pessoas usam crucifixos todo dia.


Também, não me pergunte se eu estou num coven com aquele jeito horripilante, meio aquele tom de voz “fascinada”. Se eu quero falar sobre meu coven, eu irei educá-la. Se sou um praticante solitário, eu não tenho coven para discutir. Em qualquer caso, em nossos rituais temos velas, comida, bebida, poesias, dança… Sim, há uma faca, mas ela só corta o ar, e não carne de alguém. Eu não bebo sangue. Não sou a mesma coisa que vampiro. Eu visto preto porque isso mantém a negatividade fora e porque fica melhor em mim que laranja e bolinhas roxo/púrpura.


Se você quer me perguntar algo relacionado a minha religião, pergunte-me quando a próxima lua cheia vai chegar. Ou melhor, quando a próxima lua azul vai chegar. Ou pergunte o que é a lua azul. E Pergunte-me sobre ervas. Cristais. Curas. Às vezes me pedem para fazer uma poção do amor. Mas eu não lanço feitiços em outras pessoas e não lançarei um feitiço em você para ficar linda, magra, mais atraente. E eu não vou lançar um feitiço no seu “desejado” para fazer ele te amar. Acredite-me, você não quer isso. Isso é forma de manipulação, mandar em alguém, infringe na sua liberdade. Não é bom para ninguém. E também não vou lançar um feitiço para alguém parar de fazer algo contigo.


Magia funciona como uma co-criação. Uma bruxa funciona com energia universal, com os deuses, “inclinando” a máquina de probabilidade para algo. Precisa de dinheiro? Não tente enfeitiçar seu chefe a dar um aumento. Simplesmente peça ao Universo que aumente os “fluidos” de abundância e prosperidade em sua direção. Isso não afeta ninguém.


Última coisa; dar-me um livro sobre a inquisição é como dar um livro sobre o Holocausto a um judeu. Não é engraçado, é rude. Por favor, não tente me deixar envergonhada com o que faço ou o que sou. Por favor não tente me converter ou me “salvar”. Não atire água benta em mim. Não me deixe “santinhos” sobre minha mesa ou pára-brisa. Eu não necessito ser salva. Nós somos orgulhosas pelo fato de não precisarmos recrutar pessoas para serem bruxas. Nós simplesmente somos, e todos a nossa volta nos verão como pensamos, como agimos, na nossa paz interior, e só quando uma pessoa diz “como faço para me tornar um bruxa?” Nós a fazemos adentrar conosco.


Eu nunca irei deixar uma propaganda da religião com alguém. Eu não tenho uma propaganda, a não ser que considere esta carta como uma. E eu não estou interessada em convertê-lo. Eu só peço a você que me compreenda. E se não quiser me compreender, apenas me deixe sozinha. Abençoados sejam,


Uma Bruxa



- Esta carta é de autoria desconhecida e circula há muitos anos pela internet. Download Kings Of Leon - Cold Desert

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Vitreau _ Arte Gótica

Na Baixa Idade Média, o desenvolvimento comercial europeu abriu espaço para novas possibilidades estéticas. As igrejas, na qualidade de grande reduto de pessoas e representantes do poder clerical da época, foram tomadas por novas técnicas de construção que marcam o surgimento do estilo gótico. Em geral, as construções eram bastante ricas e detalhadas, demonstrando justamente todo o progresso técnico e material que o renascimento comercial havia proporcionado.

Um dos mais marcantes elementos decorativos que aparecem nessas igrejas são os vitrais, que formavam imensas e coloridas janelas que, muitas vezes, apresentavam desenhos geométricos ou representavam um santo ou uma passagem do textobíblico. Sobre esse aspecto, ainda vale ressaltar que os vitrais permitiam a elaboração de um vibrante jogo de luzes constituído a partir da combinação de peças de vidro das mais variadas cores.

Para se obter um vitral, o artesão dessa época deveria inicialmente realizar o processo de coloração da peça de vidro. Costumeiramente, o vidro cru era misturado a outras substâncias químicas que, ainda na fase de derretimento, determinavam a obtenção de certa tonalidade. Dessa forma, a peça de vidro ainda ficava colorida sem bloquear completamente a passagem de luz pelo material. Cumprida essa primeira etapa, o vidro aquecido era moldado.

Nesse processo, o artesão depositava uma pequena quantidade de vidro fundido na ponta de um tubo oco. Logo depois, ele assoprava a outra extremidade do tubo formando uma bolha de vidro modelável. A manipulação dessa bolha acontecia somente até o momento em que a bolha ganhava o formato de um cilindro. Alcançada essa etapa, era realizado um corte longitudinal nas duas extremidades do cilindro, transformando-o em um cilindro oco.

Superado esses primeiros trabalhos, o cilindro oco sofria um corte e o vidro era moldado até se transformar em uma placa. Cada uma das placas era devidamente resfriada e depois recortada com a ponta de um diamante, que reproduzia o formato que o vitral deveria assumir na composição de uma imagem. Dando sequência ao trabalho, o artesão fazia algumas pinturas opacas em que os traços fisionômicos da imagem a ser formada eram finalmente definidos.

Finalmente, após todo o trabalho com o vidro, as pequenas placas eram encaixadas em uma estrutura metálica conhecida como “perfil de chumbo”. Unidas, as placas eram capazes de materializar grandes composições em que se reproduziam algum relato bíblico ou a imagem de um santo. Após a sua montagem, o perfil de chumbo era encaixado nas aberturas das paredes das catedrais. O requinte, a complexidade e os vários materiais que envolviam a fabricação de um vitral gótico nos mostram a consolidação de um novo ideal estético marcado pela luminosidade e a variação de tons. Somente com o intercâmbio promovido pelo comércio é que podemos imaginar a existência de um processo técnico cercado por tantas exigências. Assim, os vitrais, ao iluminarem as igrejas, também reafirmavam um novo período da história medieval.


Escrito por - Rainer Sousa Graduado em História ( Equipe Brasil Escola )

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Eleições inSeguras

Isso não tem muito haver com a comunidade mas é um assunto
importante que instiga a pensar-mos nas nossas escolhas,
sem mais vamos direto ao assunto.



Uma verdade absoluta na informática, nada é inviolável,
e isto é uma coisa que nem a perfeita urna eleitoral brasileira escapa.

A chance disso acontecer é pequena somente pelo fato dela não ter ligação com o meio externo, a menos que alguém tenha acesso físico a ela e ponha um dispositivo wirelles ou utilize uma antena potente para captar as perturbações eletromagnéticas produzidas por ela como um técnico fez no ultimo teste realizado pelo TSE. O fato do rapaz ter utilizado um simples rádio gravador de bolso mostra que essas urnas são mais frágeis do que parece.

O rapaz explica como fez isso:
"Enquanto eu digitava na urna, rastreava através do rádio pra ver se detectava alguma interferência. Consegui rastrear a interferência que isto provocava na onda, gravando um arquivo WAV com estes sons".
Após gravar ele simplesmente associou o som gravado com o de
apertar as teclas de um telefone e descobriu o voto.

A técnica utilizada na expêriencia se chama "Van Eck Phreaking"
e está técnica foi muito utilizada durante as duas guerras e a
guerra fria no intuito de interceptar informações importântes nas comunicações dos adversários.

Depois falam mal dos produtos "made in China".

Agora quero ver TSE, manda outra.

Epic fail.

















domingo, 1 de novembro de 2009

Victoria Francés


Nascida em Valência aos 25 de outubro de 1982.

Em terras galegas transcorreu sua infância, cujo ambiente marcará o que posteriormente será sua obra artística.
Com a idade de 17 anos, decide realizar uma série de viagens que lhe deram nova experiências pessoais e artísticas. Isto, porque a essência das cidades como Paris, Londres, Veneza e Gênova, inspiraram o que foi sua primeira obra ilustrada chamada Favole, publicada pela Norma Editorial em abril de 2004.

Com a trilogia Favole, Victoria Francês deixa a constância de sua atração pelos ambientes que deram vida as obras literárias e lendárias que deram origem ao gênero gótico.
Em cada um dos três volumes, suas ilustrações se prendem a bosques e castelos, desprovidos de claridade, lembrando assim o universo obscuro do romantismo gótico.
Influenciada pela expressão das pinturas detalhadas, nos demonstra uma temática que nos conduz a um mundo simbolista, mágico e ancestral. Todo o sofrimento dos seres proscritos deste mundo, se manifestam em forma de obscuros castelos e mansões de parda iluminação, encontrando-se, também, latente a influência de Goethe, Edgar Allan Poe, Baudelaire e Bram Stocker.


Ao mesmo tempo em que conclui seus estudos na Facultad de Bellas Artes de Valencia, a trilogia Favole se convertia em obra revelação de Salones Del Cómic, destacando entre estes, El Salón Del Cómic de Barcelona, e conquistava êxito em todos os países onde era publicada.


No ano de 2007, depois do êxito consagrado de seu debut no mundo da ilustração, Victoria Francês iniciou o que seria a continuação de sua carreira artística, apresentando seu próximo trabalho El Corazón de Arlene, publicado por Planeta de Agostini em abril de 2007.


Influenciada pela estética do universo “Dollfie”, Victoria Francês explora um novo mundo de fantasia e cujas ilustrações mesclam a ilusão de um mundo mágico e onírico com a realidade social e caótica que nos envolve atualmente.

Esta mesma realidade se mostra dura e implacável ,num mundo onde as carências, marginalidade, guerras e doenças contrastam com um mundo de esperança que todos os seres humanos buscam em seus sonhos. El Corazón de Arlene é um sentimento em busca de uma esperança, uma alegoria a formosa textura das cicatrizes que marcam nossos corpos...

Atualmente, Victoria Francês trabalha em uma contínua experimentação de diferentes estilos e temáticas, mas sempre com o único objetivo em suas lâminas, a busca da luz na obscuridade...


• Fonte:

• http://www.victoriafrances.es/main.php

Tradução do texto: Morceguinha Midnight.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Novo funeral para Edgar Allan Poe!


E lá vem mais uma tentativa de corrigir os erros do passado... Edgar Allan Poe, morreu na miséria seu funeral contou com apenas sete amigos fieis que o velaram e enterraram num modesto caixãozinho, issso lá em 1849! Agora a cidade em que faleceu o autor, querendo promoção e quem sabe, redenção, veio com essa:

Depois de 160 anos Edgar Allan Poe recebe funeral apropriado

Discursos do enterro em Baltimore serão feitos por atores, que devem interpretar nomes como Conan Doyle e Alfred Hitchcock

Para Edgar Allan Poe, 2009 foi um ano melhor do que 1849. Depois de dezenas de eventos em diversas cidades para marcar o 200 º aniversário de seu nascimento, ele está prestes a receber o funeral grandioso que um escritor de sua altura deveria ter recebido quando ele morreu. Cento e sessenta anos atrás, Poe estava empobrecido e foi encontrado delirante e em perigo em uma taberna de Baltimore. Ele nunca foi coerente o suficiente para explicar o que tinha acontecido desde que deixou Richmond, Virgínia, uma semana antes. Ele passou quatro dias em um hospital antes de morrer aos 40 anos no dia sete de outubro de 1849. Neilson Poe, primo do autor, nunca anunciou publicamente a sua morte. Menos de 10 pessoas compareceram ao funeral apressado para um dos maiores escritores do século 19. E as injustiças começaram ali. A lápide de Poe foi destruída antes que pudesse ser instalada, quando um trem descarrilou e bateu em um canteiro do jardim. Rufus Griswold, um inimigo de Poe, publicou um obituário acusatório que danificou a reputação do escritor por décadas. Baltimore tem uma vantagem decisiva sobre as outras cidades que reivindicam a Poe, observa a diretora Doreen Bolger. "Temos o corpo", disse ela. Jerome disse que chegou a receber ligações de pessoas que achavam que ele estava indo exumar os restos de Poe e enterrá-los novamente. "Quando eles desenterraram o corpo de Poe em 1875, para movê-lo, era praticamente ossos, disse Jerome. "Eu vi restos de pessoas que estiveram no terreno desde aquele período de tempo, e não há quase nada." Em vez disso, Jerome encomendou ao artista Eric Supensky, especialista em efeitos especiais, a criação assustadoramente realista do cadáver de Poe. "Eu tenho arrepios", disse Jerome segunda-feira (5), ao ver o corpo pela primeira vez. "Isso vai irritar os outros”. O corpo será velado na sede por 12 horas na quarta-feira (7). Os visitantes serão convidados a prestar suas homenagens. Na manhã de domingo, uma carruagem de transporte levou a réplica do corpo de Poe de sua antiga casa para o cemitério para o enterro. O ator John Astin, conhecido como personagem Gomez Addams de "A Família Addams", serviu como mestre de cerimônias. O funeral é, sem dúvida a coroação dos eventos em homenagem ao aniversário de 200 anos de nascimento de Poe. Junto com Baltimore - onde passou alguns dos seus magros anos, em meados da década de 1830 - Poe viveu ou tem fortes ligações com Boston, Nova York, Filadélfia e Richmond. O Edgar Allan Poe Museum, em Richmond, fez uma reencenação último fim de semana de sua morte. Aqueles com um interesse mais acadêmico em Poe puderam participar da conferência anual da Associação de Estudos sobre Poe de quinta (08/10 ) a domingo (12/10 ), na Filadélfia. Finalizando: Esta cerimõnia, organizada pelo “Poe Museum”, está igualmente enquadrada na comemoração dos 200 anos passados do nascimento do escritor. Para o sistema da Reuters TV, Jeff Jerome, curador do museu, afirmou que “havia muito pouco a fazer com o nascimento”, o que levou à recriação do funeral de Poe. Numa cerimõnia de pompa e circunstância que decorreu este domingo, centenas de fãs foram-se reunindo para prestar a sua homenagem ao mestre do terror, alguns vestidos a rigor com indumentária própria da época, procurando até encarnar personalidades que conheceram o escritor ou que se inspiraram nele, como Walt Whitman, Charles Baudelaire e Alfred Hitchcock, relata a Reuters.

Obras importantes de Edgar Allan Poe:
“Os Crimes da Rua Morgue”, “A Carta Roubada”, “O Mistério de Maria Roget”, “Eureka” e “A Narrativa de Arthur Gordon Pym”.


* Este texto é um resumo das matéria publicadas por: euronews - Zero Hora - CBS News - Reuters



domingo, 11 de outubro de 2009

DEPRESSIVE BLACK METAL – Estilo DBM


É o estilo mais depressivo do black metal. Contêm harmonia simples porem muito profunda e triste, uma melodia quase que inerte porém, impactante. suas letras abordam: Suicídio, auto mutilação, sofrimento, dor e desespero. Em suma, Niilismo.

Para quem não sabe, Niilismo é um termo e um conceito filosófico que afeta as mais diferentes esferas do mundo contemporâneo (literatura, arte, ciências humanas, teorias sociais, ética e moral). É a desvalorização e a morte do sentido, a ausência de finalidade e de resposta ao “porquê”. Os valores tradicionais se depreciam e os "princípios e critérios absolutos dissolvem-se". "Tudo é sacudido, posto radicalmente em discussão. A superfície, antes congelada, das verdades e dos valores tradicionais está despedaçada e torna-se difícil prosseguir no caminho, avistar um ancoradouro".
O niilismo pode ser considerado como "um movimento positivo” – quando pela crítica e pelo desmascaramento nos revela a abissal ausência de cada fundamento, verdade, critério absoluto e universal e, portanto, convoca-nos diante da nossa própria liberdade e responsabilidade, agora não mais garantidas, nem sufocadas ou controladas por nada". Mas também pode ser considerado como "um movimento negativo” – quando nesta dinâmica prevalecem os traços destruidores e iconoclastas, como os do declínio, do ressentimento, da incapacidade de avançar, da paralisia, do “tudo-vale” e do perigoso silogismo ilustrado pela frase do personagem de Dostoiévski: "Se Deus está morto, então tudo é permitido". Entende-se por Deus neste ponto como a verdade e o princípio.

Prosseguindo...

O estilo DBM também pode ser encontrado no Dark ambient, porém é um estilo muito sombrio e mórbido. Tão profundo que recomenda-se ouvir bandas que semguem o Depressive Black Metal sozinho pois seus acorde e palhetadas morbidas levam o ouvinte a um momento de reflexão profunda. Bandas como: Xasthur, Anti e When Mine Eyes Blacken são exemplos de bandas que tocam o metal extremo copm ideologia DBM. Existem algumas músicas que são rápidas e agressivas, mas em geral, as musicas são lentas e com um vocal desesperado refletindo todos seus alicerces suicida e depressivo. O gênero não requer: amizades, amor, felicidade. Este gênero não é para qualquer um ouvir, muitas pessoas hoje em dia ouvem e não sabem o significado do gênero, só ouvem porque tem depressão ou gostam do som da atmosfera.

Bandas:

Abyssic Hate
Anti
Austere
Beatrik
Cold World
Forgotten Tomb
Forgotten Woods
Funeral Dirge
Gallhammer
Hypothermia
I Shalt Become
Isolation
Kyla
Life is Pain
Lyrinx
Make a Change...Kill Yourself
Nortt
Nyktalgia
Öde
Shining
Silencer
Skitliv
Sterbend
Thy Light
Trist
Xasthur

Twilight/Crepúsculo - O livro


Tudo bem, acho essa história uma baboseira sem fim, um Romeu e Julieta bastante bobo com pitadas de ação ao estilo da série Verônica Mars e Hobbin Hood ( porque se não houvessem, ninguém agüentava ) que para mim não dá diante de tantos clichezinhos mas que para quem gosta de tramas teen é um prato cheio.

Então, vamos ao livro que embora menos ruim, nada tem de novo: Crepúsculo (Twilight) é um livro sobre da autoria de Stephenie Meyer. Publicado originalmente em capa dura, em 2005, este livro é a génese da saga Twilight, onde Bella Swan é apresentada ao leitor, como uma estudante que se muda de Phoenix, Arizona, para Forks, Washington, colocando sua vida em risco ao apaixonar-se pelo vampiro Edward Cullen. O romance ganhou diversos prêmios, incluindo o "Top 10 Livros para Jovens Adultos" da American Library Association, entrar na lista de Best sellers do New York Times e Best selling de 2008, no USA Today.


A história:


Bella Swan decide mudar-se da ensolarada Phoenix, Arizona para a chuvosa cidade de Forks, Washington, para viver com seu pai, Charlie, o chefe da polícia local. Segundo ela, a sua mãe (Renée) sentia-se triste por não poder acompanhar o seu novo marido (Phil Dwyer) aos jogos de basebol, pois este é um jogador da segunda divisão e, então, Bella decide mudar-se para dar mais espaço ao casal.
A jovem não tinha muitos amigos em Phoenix, mas apesar disso, ela gostava do lugar, pois o Sol brilhava sempre por lá. Pelo contrário, Forks é uma das cidades dos Estados Unidos onde mais chove durante o ano, apresentando dias muitíssimo nublados. A chegada de Bella a Forks desperta imensa curiosidade em toda a gente. Esta é uma cidade pacata, onde todos se conhecem e, por isso, a sua vinda era bastante aguardada. Na escola, Bella conhece vários colegas logo no primeiro dia de aulas e torna-se amiga de Mike, Jessica, Angela, Eric e Tyler. Bella depressa descobre como seria monótona e entediante a sua vida em Forks, caso Edward Cullen, o lindo e misterioso rapaz que se senta a seu lado na aula de Biologia, não lhe despertasse tanta curiosidade e servisse de escape à sua rotina diária. No primeiro dia que ela o vê, Edward aparenta sentir repulsa por ela, chegando mesmo a tentar mudar os seus horários para evitá-la. No entanto, quando uma van fora de controle está prestes a atropelar Bella no estacionamento, Edward salva-a do perigo sobrenaturalmente, como é percebido pela jovem, que assinala que ele estava muito distante de si para poder puxá-la da trajectória do veículo e que, a mossa deixada no automóvel após o embate, era em tudo semelhante à estrutura dos ombros do rapaz. Edward recusa-se, todavia, a falar sobre o assunto. Bella evita falar com ele durante algum tempo, mas no dia em que ela vai com as suas amigas até Port Angeles, mete-se, de novo, em apuros, de modo que Edward salva-a novamente. A partir deste instante, a cada passagem do livro, ambos acabam por se tornar cada vez mais próximos. Ela acaba descobrindo por seu amigo Jacob Black, da tribo Quileute, que Edward e a sua família (os Cullen) são vampiros vegetarianos, ou seja, que não se alimentam de sangue humano. Apesar da natureza da família Cullen, Bella e Edward apaixonam-se e conseguem manter-se juntos durante algum tempo. A sua relação aparentemente perfeita só é, no entanto, lançada ao desespero quando James (um vampiro rastreador) pousa os seus olhos em Bella. Após ter fugido do seu acossador, a jovem vê-se obrigada a reencontrá-lo, sob a suspeita deste ter sequestrado a sua mãe. Bella dirige-se a um antigo estúdio de balé, no qual dançava quando era pequena, e onde James pretende sugá-la até à morte. Edward, junto com os outros membros da família Cullen, consegue porém resgatá-la, antes que James consiga pôr termo à sua vida.

Afffffffff...

Turismo Cemiterial


O turismo em cemitério tem como foco principal a exploração do patrimônio artístico e arquitetônico; para isso, alguns cemitérios até foram transformados em cemitérios-museu. Um outro motivo que move o turismo cemiterial é a busca de personalidades, que mesmo depois de mortas continuam sendo veneradas (até mais do que quando estavam vivas).
Para poder conservar os mausoléus, no caso dos cemitérios-museu, a saída encontrada foi a mercantilização do espaço, ou seja, além de alguns eventos que são realizados o visitante é obrigado a pagar uma entrada. Outro que busca os cemitérios como fonte de pesquisa é o cemiteriólogo.

Os roteiros de Arte Cemiterial têm relação da produção artística com as crenças sociais e religiosas da época. Os cemitérios de Porto Alegre têm atraído grande público por possuir monumentos de grande relevância artística e por reunir túmulos de pessoas famosas, entre artistas e políticos importantes para o estado e para o país. Os antigos cemitérios da capital, verdadeiros museus ao ar livre, reúnem mais de 300 obras de arte produzidas, especialmente entre 1820 e 1940, por artistas europeus e locais. Esse impressionante acervo de estatuário e ornamentos fúnebres pode ser visto em túmulos de personagens notáveis da cidade e outros anônimos.


No goticismo clássico em que se adota o gosto por cemitérios, torna-se certo que estes locais podem nos dizer muita coisa sobre a cultura de um local, até mesmo sobre a religião e a variação da configuração econômica deste na linha do tempo.

Existem cemitérios que contém obras de arte de grandes escultores e pintores, que dificilmente se encontrariam em museus.

Os cemitérios me trazem um sentimento de paz, e até mesmo de reflexão sobre a vida. Por fim, o cemitério é “gótico” em essência, devido à concepção artística do mesmo e ao fato de não ter mudado muito do período medieval em relação a atual modernidade. Sei que muitos góticos clássicos também apreciam essas características, mas não necessariamente para ir namorar, conversar ou fazer algum tipo de ritual ou ponto de encontro no cemitério; certo que é um local de contemplação e que contém muita beleza.

55 Regras fundamentais para ser um gótico (a):


Vamos lá, um pouco de humor não faz mal a ninguém, afinal góticos também gostam de se divertir!
Aqui temos algumas regras, @h@h@h!!!
Bjssssssssssss e divirta-se!

55 Regras fundamentais para ser um gótico (a):

1. Você é único gótico do mundo.
2. Todos os outros que se dizem góticos são posers.
3. Só você sabe o que é goticismo.
4. Você é descendente dos godos, mesmo desconhecendo-os.
5. Seja Wicca.
6. Odeie o catolicismo.
7. Ame cruzes, cemitérios e catedrais góticas, mas se perguntarem sobre as 2 regras anteriores mude de assunto.
8. Só use preto e sem estampa.
9. Não há bandas de Gothic Metal.
10. Use camisas de bandas de Gothic Metal e, novamente, desconverse se perguntarem sobre as duas regras anteriores. Claro, sem estampas!
11. Os únicos acessórios permitidos são cruzes e/ou símbolos pagãos
12. Ame a noite.
13. Chingue o sol.
14. Mas não saia de noite porque é perigoso e podem roubar seus acessórios
15. Gothic Metal não existe.
16. Que fique bem claro Gothic Metal não existe.
17. Seja fã de Lacrimosa, Lacrimas Profundere, Entwine, Silent Cry, Sirenia, Tristania, The Sins of Thy Beloved, Theatre of Tragedy, The Gathering, entre outros.
18. Diga que essas bandas não são góticas.
19. Afinal Gothic Metal não existe e se existisse você não ouviria.
20. Gótico mesmo só The cure, Dead Can Dance, Lacrimosa… ops, Lacrimosa é metal, logo não é gótico.
21. Seja cabeludo.
22. Ou não.
23. Seja triste.
24. Seu cabelo deve ser negro como a noite e como o sofrimento que existe em sua alma.
25. Se for mulher você pode ser ruiva ou galega desde que sua pele seja branca como neve.
26. Faça chapinha porque cabelo liso é mais gótico e demonstra suas raízes godas (mesmo sem ainda saber o que diabo são godos).
27. Seja um poeta.
28. Tenha centenas de poesias falando sobre amor, sexo, tristeza, solidão e morte.
29. Nunca mostre suas poesias para ninguém.
30. Diga que poderia publicar um livro com elas, mas não o faz porque são poesias muito íntimas.
31. Seja pacífico.
32. Brigue com todos que se dizem góticos e mostre que somente você é gótico.
33. Tenha milhares de amigos góticos.
34. Se encontrem e discutam já que cada um se acha a ultima coca-cola gelada no deserto.
35. Tenha certeza que sempre está parecendo com um gótico.
36. Visite cemitérios.
37. Tire fotos em cima das lápides.
38. Nunca ande sem sobretudo.
39. Beba muito vinho.
40. Seja movido a vinho.
41. Não vá para festas pq isso tornaria você feliz, mas você é triste.
42. Viva em boates.
43. Dance com sua sombra.
44. Edite TODAS as suas fotos para preto-e-branco.
45. Só tire fotos de noite.
46. Caso tire de dia, edite-a para parecer noite.
47. Use batom preto.
48. Odeie toda música que não seja gótica.
49. Odeie principalmente as bandas que se dizem Gothic Metal, mas escute-as escondido (para falar mal depois, é claro).
50. Monte uma banda de true Northern Gothic Norwegian Metal e diga que só faz parte porque gosta de tocar.
51. Não fale/escreva português corretamente, mas seja fluente em inglês ou alemão ou norueguês.
52. Odeie emos.
53. Odeie todos que não são góticos.
54. Odeie o mundo inteiro, afinal você é o único gótico.
55. Se você já faz tudo isso. Mate-se!

sábado, 10 de outubro de 2009

Bonecas Góticas – Uma idéia genial!


Ser gótico não é um querer ou optar, já se nasce assim com a alma livre para experimentar e explorar o lado sombrio da noite, viajar na névoa, entender seus recantos escondidos sem medo, viver de forma livre e expressar seus sentimentos. E isso começa em tenra idade, já com as primeiras perguntas na fase do “porque?”...

As pessoas na maioria não compreendem essa forma de ser denominada estilo gótico, habituadas que estão a esconder seu verdadeiro eu, seus rostos que raramente expressam o verdadeiro reflexo de suas mentes e sentimentos.

Quem ousa mostrar-se verdadeiro em um mundo de tantos disfarces, finda por tornar-se estranho...

Mas para todos os estilos ( mesmo para nós obscuros ) existem objetos de consumo, naturalmente!

Sendo assim, surgiram na Europa as bonecas góticas.

As meninas adeptas do goticismo aqui no Brasil, ao descobrirem essa novidade começaram a importar nos sites especializados, mas tudo muito caro...

Agora, além de sites nacionais já temos as lojas especializadas nelas no Rio e em São Paulo.

São muito lindas!

Ah, se na minha geração dark elas estivessem no mercado... Teria adquirido a coleção toda!

@h@h@h!!!

Bjsssssssssssssssssssss


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O vampiro


O Vampiro tem a maravilhosa característica de ter sido humano. É um ser especial, um deus, o qual podemos nos tornar.

Para o Vampiro não há céu nem inferno, um paradoxo a caminhar primevo entre os mundos, Morto-vivo. Outrora homem, agora antideus. Sua antivida é pautada pela violência, sede de sangue, paixão e terror, o horror que se esconde nas sombras. Quebrando e destruindo todas as normas, regressando ao atavismo mais profundo. Um ser habitante do limbo, um limbo glorioso, isso é o vampiro. Sua ocorrência geográfica a tudo engloba, dos Bálcãs ao Egito, dele aos confins das florestas equatoriais da Amazônia e, é claro, até as distantes galáxias. Civilizações, como Sumerianos, Babilônicos, Indianos e os povos Hebreus, Maias e Astecas conviveram com o fenômeno do Vampirismo. Seus ataques foram registrados à luz do dia, e à luz da Era das Luzes, dividindo o palco com Diderot e Voltaire em plena era do Iluminismo. Deixando o racionalismo de cabelo em pé, o epicentro dos ataques não foi algum confim distante, mas o esclarecido Império Austro-Húngaro, justamente a Áustria que seria a pátria de Sigmund Freud. Desde Arquétipo desconcertante, deste tabu é que trataremos neste livro, pois o vampiro está ali no espelho, repousando, destruindo e salvando, afinal além de matar sua vítima ele confere a vida eterna.

- Trecho do livro Vampiros
Autor: Marcos Torrigo.

Drácula


Historicamente provado ele existiu, mas não como um vampiro. Seu nome é Vlad Tepes, ou Vlad Dracula, mais exatamente Vlad III. Vlad Dracula tem sido confundido com a moderna lenda dos vampiros que é difícil ignorá-lo.Todos sabem quem Vlad Drácula foi. De acordo com a história , Vlad Dracula, também conhecido como Vlad, o Empalador (Tepes), foi um príncipe no país da Transilvânia durante o século XV. Por causa de sua extrema crueldade, ele ficou conhecido como Dracula, que significa "filho do Dragão". Ele era tão maléfico que as pessoas acreditavam que ele era um vampiro, ou pelo menos tinha um acordo com o diabo. Vlad III viveu de 1431 a 1476, foi de fato o governante de uma região vizinha conhecida como Valáquia. Originalmente parte do Império Romano conhecido como Dácia. Estas áreas estavam sobre o controle da Hungria em torno do século XI.Ele nasceu numa cidade da Transilvânia chamada Sighisoara em 1431 enquanto seu pai, Vlad II, estava vivendo exilado. Vlad II estava tentando conseguir apoio para ter de volta o trono de Valáquia de Alexandre I. Nada mais se sabe sobre a infância de Vlad III. Ele teve dois irmãos, Mircea e Radu. Sua educação primária foi dada por sua mãe. Sua verdadeiro aprendizado veio mais tarde, após seu pai recuperar o trono, eliminando Alexandre. Sua educação fora típica para a época. Foi-lhe transmitido elementos que o tornariam um perfeito cavaleiro cristão, incluindo combate pessoal, coisas relacionadas com a guerra, táticas, etc. Mesmo depois de Vlad II ter retornado ao trono, a situação da Valáquia era instável. Guerra após guerra Vlad III tornou-se prisioneiro de um Sultão e a Valáquia foi dominada pelo império Otomano. Depois de mais algumas guerras Vlad II recuperou o trono e fez com que seu filho fosse solto. Mas foi assassinado pelos Otomanos e Vlad III virou o servo do seu novo imperador, mas sempre esperando a hora para contra-atacar, em vingança pela morte de seu pai. Foi com esses pensamentos que ele tomou o trono de volta. Este foi o início do grande período de Vlad III no trono: de 1456 ate 1462. Ele fez a cidade de Trigoviste sua capital, e ele construiu um castelo nas montanhas próximas ao Rio Arges. Ele começou a sua própria guerra contra os Turcos durante aquele período, e obteve certo êxito. Ele se tornou um herói, tinha habilidade de luta, e sua crueldade fez com que os soldados Turcos o temessem. Mas como vimos anteriormente, a Valáquia não tinha meios de prosseguir a investida contra os Turcos sem a a ajuda do rei da Hungria, Matthias Ccovinus, o filho de John Hunyadi. Ele o apoiou bem pouco. Também foi neste período que a maioria de suas atrocidades o fizeram abominável.Vlad III foi forçado a ir para Transilvânia de novo em 1462 , depois de outra invasão Turca. Sua esposa se jogou da torre do castelo, ela preferiu isto a ser levadas pelos Turcos. Vlad pediu ajuda ao rei, mas o mesmo em vez disto o colocou na prisão por doze anos. A sua prisão foi aparentemente agradável, pois aos poucos fora conquistando o rei novamente, e até conheceu e se casou com uma donzela da família real. Segundo alguns historiadores, a irmã do rei. Enquanto isso, o irmão de VladIII, Radu, assumiu trono de Valáquia, com a ajuda dos turcos. Em 1474, Vlad III tentou de novo retomar o trono. Ajudado pelo príncipe Stephen Bathory da Transilvânia, ele invadiu a Valáquia. Seu irmão, Radu, havia morrido alguns anos antes e havia sido sucedido por outro marionete Turco, Basarab o Velho. Quando os soldados de Vlad III se aproximaram, Basarab e sua partidários fugiram e Vlad III assumiu finalmente o trono. Mas logo depois, seus guardas fugiram, deixando Vlad numa situação difícil. Ele teve que deixar um exército de 4 mil homens invadir a Valáquia pois seus homens não tinham forças suficientes para lutar, porém com as últimas energias que lhe restavam, foi a luta e morreu. Uns dizem que morreu bravamente, como um herói. Mas a teoria mais aceita é que ele se desfarçou do exército inimigo para se infiltrar e foi morto por seus próprios homens. Sua cabeça foi mandada para Constantinopla onde o imperador enfiou num espeto e deixou de amotra para o povo dizendo que o torturador estava morto. Ele foi enterrado em Snagov, um mosteiro localizado perto de Bucareste. Lendo essa história ele deve ter parecido um herói para muitos, mas quando começamos a contar as coisas que ele fazia, como canibalismo, talvez tenha sido a maior ajuda que ele deu para ser transformado em vampiro pelos livros de ficçao. Dizem que no meio da sua mesa de jantar havia um enorme espeto, onde ele colocava um soldado inimigo vivo e começava a comer por pedaços, ouvindo os gritos como música. Ou quando ele punha seus inimigos de costas e enfiava uma estaca no ânus deles, e o sangue iria direto para seu cálice. Ou uma outra vez que ele convidou todos os mendigos de sua cidade para um jantar, e enquanto todos se divertiam ele pôs fogo na sala, indo jantar em outra assistindo os inocentes queimarem. A primeira pessoa a usar Drácula como um vampiro foi o escritor Bram Stocker. De fato, o personagem de Drácula, escrito por ele, se parece mais com um anjo quando se comparado ao verdadeiro. Enquanto que o Drácula de Stocker matava suas vítimas ocasionalmente, na vida real, Vlad dizimava cidades inteiras. Esta época parece ter sido cruel. Torturas de uma forma ou outra, quase que universal, os dois como castigo pelos crimes e infrações morais, mas também extraiam-se "confissões" de suspeitos. As pessoas eram executadas nas mais diversas formas de crueldade: cozidas vivas, despedaçadas pelos cavalos, eram queimadas, etc. Mas mesmo com este clima, o comportamento de Vlad se destacou. Seu sobrenome era Tepes (Empalador). A morte pela perfuração foi uma forma de execução que Vlad III usava com mais frequência. As estacas eram bem arredondadas, não afiadas, e se colocava óleo nelas. Quando a vítima era perfurada, geralmente pelo ânus, os outros orgãos eram deslocados, sem destruir, para que a vítima vivesse por horas, até mesmo dias em agonia extrema. O empalamento não foi a única forma de execução e tortura usados por Vlad III. As pessoas às vezes tinham pregos martelados em suas cabeças ou outras partes do corpo. Braços e pernas eram decepados, as pessoas eram cegadas. Orelhas e narizes era cortados. Os orgãos sexuais, especialmente das mulheres, eram mutilados. Na lista lia-se como uma enciclopédia de tudo que é horrível e cruel. Qualquer pessoa era sujeita a tortura e morte. Suas vítimas incluíam fazendeiros, nobres, comerciantes, príncipes, embaixadores de outros países, prisioneiros de guerra.Literalmente, qualquer pessoa. Suas vítimas mais comuns eram os comerciantes e os pequenos nobres de seu próprio país e da Transilvânia, contra quem ele detinha muito rancor desde o assassinato de seu pai e seus irmãos, pois os mesmos foram assassinados por esses. Muitas das atrocidades foram aparente tentativas para introduzir seu código moral sobre os cidadãos da Valáquia. As pessoas que se acredita serem preguiçosas, sem castidade (especialmente mulheres), mentirosos, inescrupulosos nos negócios (ou mesmo suspeito de estar sendo) eram sempre executados. Mas parece que ele não tinha a necessidade de justificar seus atos, e em alguns casos, os habitantes da vila inteira, homens, mulheres e crianças, foram torturados sem razão alguma. Devemos lembrar que enquanto Vlad III foi inacreditavelmente cruel, muitas destas histórias provêem de estudos que são um pouco suspeitos. Como diz o ditado: Os vitoriosos geralmente escrevem livros de histórias, e os vitoriosos nas batalhas naquela área não tinham grande amor por Vlad e sua família.

Fonte:
http://orbita.starmedia.com/houseofhorrors

sábado, 19 de setembro de 2009

Desculpas aos seguidores.

Peço desculpas a todos pelo blog estar parado,
mas estive afastado por falta de tempo. Só
agora estou conseguindo conciliar emprego
com descanso, agora controlando bem isso
e pretendo postar sempre que possível.

Por hoje vou deixando com vocês um poema
postado em nossa comunidade no Orkut.

Como provavelmente não poderei estar
preparando postagens diariamente, então
eu gostaria de pedir aos nossos queridos
"seguidores" dicas, sugestões ou até
reclamações caso tenham.

DAYVIDIMMORTAL@GMAIL.COM

Estarei aqui atensioso esperando um
e-mail de vocês.

Um poema postado na comunidade.



TEIAS NEGRAS


Teias negras envolvem meu ser...
Com as mãos tento romper e abrir...
Mas não há caminhos a percorrer...
Porque para todos os lados há somente teias...

Nado em todas as direções...
Mas as teias são imensas...
E o ser que as criou...
Nem mesmo ele consegue se aproximar...

Olho para o céu de teias negras...
E o sol negro que a tudo absorve...
Suga lentamente minhas forças...
Restando-me apenas rastejar...

Estendo o braço pensando poder tocar seus cabelos...
Mas não são cabelos, apenas teias...
Tecidas pelo inferno das dores...
Que sequer permite abrir minhas asas negras...

E sem poder alçar vôo...
Limito-me a caminhar e rasgar...
Panos negros e fétidos de maldade...
Maldade infinita, incomensurável...

Se ao menos houvesse um abismo...
Se ao menos existisse um deus...
Se ao menos eu tivesse a graça...
Das minhas forças contar...

Preso, imobilizado e sem esperanças...
Resta-me apenas esperar...
A morte chegar...
Devagar... Calma e serena...

Enquanto me debato inutilmente...
Sem saber mais o que fazer...
Sem saber mais o que faço aqui...
E o pior... Sem saber porque estou pagando tão caro...

By: Cesar Augusto Morelli

terça-feira, 24 de março de 2009

O CORVO - Edgar Alan Poe



DE :EDGAR ALLAN POE
(1809-1849)

THE RAVEN

POR TRADUÇÃO DE: FERNANDO PESSOA
(1888-1935)


O CORVO

Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de alguém que batia levemente a meus umbrais
«Uma visita», eu me disse, «está batendo a meus umbrais.
É só isso e nada mais.»
Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
P'ra esquecer (em vão) a amada, hoje entre hostes celestiais —
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,
Mas sem nome aqui jamais!
Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
Mas, a mim mesmo infundindo força, eu ia repetindo,
«É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.
É só isso e nada mais».
E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
«Senhor», eu disse, «ou senhora, decerto me desculpais;
Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,
Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,
Que mal ouvi...» E abri largos, franquendo-os, meus umbrais.
Noite, noite e nada mais.
A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
E a única palavra dita foi um nome cheio de ais —
Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.
Isto só e nada mais.
Para dentro estão volvendo, toda a alma em mim ardendo,
Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
«Por certo», disse eu, «aquela bulha é na minha janela.
Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais.»
Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.
«É o vento, e nada mais.»
Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.
Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,
Mas com ar solene e lento pousou sobre meus umbrais,
Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais.
Foi, pousou, e nada mais.
E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
Com o solene decoro de seus ares rituais.
«Tens o aspecto tosquiado», disse eu, «mas de nobre e ousado,
Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais.»
Disse-me o corvo, «Nunca mais».
Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
Que uma ave tenha tido pousada nos seus umbrais,
Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,
Com o nome «Nunca mais».
Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento
Perdido, murmurei lento, «Amigo, sonhos — mortais
Todos — todos lá se foram. Amanhã também te vais».
Disse o corvo, «Nunca mais».
A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
«Por certo», disse eu, «são estas vozes usuais.
Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,
E o bordão de desesp'rança de seu canto cheio de ais
Era este «Nunca mais».
Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
Que qu'ria esta ave agoureira dos maus tempos ancestrais,
Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,
Com aquele «Nunca mais».
Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
No veludo onde a luz punha vagas sombras desiguais,
Naquele veludo onde ela, entre as sombras desiguais,
Reclinar-se-á nunca mais!
Fez-me então o ar mais denso, como cheio dum incenso
Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
«Maldito!», a mim disse, «deu-te Deus, por anjos concedeu-te
O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!»
Disse o corvo, «Nunca mais».
«Profeta», disse eu, «profeta — ou demónio ou ave preta!
Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais,
Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida
Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!»
Disse o corvo, «Nunca mais».
«Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!, eu disse. «Parte!
Torna à noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!»
Disse o corvo, «Nunca mais».
E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha dor de um demónio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão mais e mais,
E a minh'alma dessa sombra, que no chão há mais e mais,
Libertar-se-á... nunca mais!

sábado, 21 de março de 2009

Lugares que um gótico deve visitar.

Antes de qualquer coisa, antes de ser modismo, subcultura ou coisa que o valha, gótico antes de tudo precisa de cultura!
Neste tópico, vamos ver o que é indispensável para a formação e lazer de um legítimo gótico.


CEMITÉRIO
Gótico que é gótico tem que pular o muro do cemitério ao menos uma vez na vida, leve alguns amigos e uma ou mais garrafas de vinho "sangue de boi" aproveite pra ficar admirando a paisagem, as estátuas, campas, sepulturas, lápides do lugar.
Se quiser, faça um pique-nique discretamente... Leve um bom livro e leia!

IGREJAS

Góticos adoram igrejas, por seu conteúdo interno, detalhes, abóbadas, naves e esculturas em geral. Em certas igrejas, até os bancos entram para a apreciação!
Igreja é um programa e tanto, até mesmo, ficar na porta quando estão fechadas e então, ficar olhando pro infinito... É realmente muito gótico e você pode de quebra se imaginar um gárgula em frente a catedral, se ela não tiver um.

LIVRARIAS

Mesmo que você esteja sem dinheiro e não possa comprar nem um livro no sebo, vá a livraria mais próxima e fique namorando os livros que você não pode comprar!
Desfolçhe alguns e absorva cultura!
Existem algumas livrarias cujos prédios são antigos e muito bonitos.
Aproveite sua estadia de todo o jeito, o importante é ser bem informado.

MUSEUS E GALERIAS DE ARTE

Gótico precisa de cultura.
Num fim de tarde, vá para o meuseu ou visite uma galeria de arte.
Escolha uma tendência, mas não esqueça dos clássicos!
A beleza é antes de tudo requisito essencial, e obras clássicas mandam ver nesse sentido!

GALERIA DO ROCK

Gótico tem que ir todo sábado na galeria sem dinheiro pra comprar nada, todos fazem isso e você não quer ficar de fora né? Pra quem não é de são paulo vale dizer que ir a galeria é seu sonho, mas um dia todos os estados vão ter uma galeria do rock!

PRAÇAS

Um ótimo lugar pra ir quando não se tem lugar nenhum pra ir. As praças são perfeitas pra beber com os amigos, e depois você pode aproveitar e chorar um pouco porque levou um pé daquela gótica da galeria...

CASAS NOTURNAS

Escolha a de sua preferência, vá toda semana no dia mais barato e dance com a parêde! Isso mostrará a todos o quanto você é deprimido, mas lembre de ir bem maquiado e produzido, mesmo que você vá de busão até lá!

AVENIDAS

Góticos odeiam o sol, isso é estatisticamente provado, mas todos eles adoram esperar dar duas da tarde pra vestir o sobretudo e o coturno ( a roupa preta que você não tira nunca, mas mescla! ) pra desfilar pra lá e pra cá debaixo do sol quente, tudo isso pra mostrar pros seus vizinhos o quanto você é radicalmente gótico!

QUARTO

Alguns góticos são anti-sociais porque vivem sendo rejeitados, então que lugar melhor pra ficar do que seu próprio quarto? Pinte as paredes de preto, cinza, tons pálidos e mortos, decore com morceguinhos de plástico e caveiras pra aumentar o clima soturno. A intenção é deixar você à vontade com as coisas que os outros acham estranhas e de quebra, assustar crianças e velhinhas quando entrarem, porque assim não vem mais!

"Agora que você tem algumas dicas, ponha-as em prática!
Ser gótico é muito bom! "

Texto original da Shadow's Angel.






quinta-feira, 19 de março de 2009

Religião e simbolismo

"Assim como outros grupos sociais ou tribos, os góticos também são ricos
em simbolísmo e tem sua própria forma de demonstrar sua religiosidade."

O gótico/darkwave é uma subcultura laica, ou seja, não é integrada à qualquer religião. Alguns pensam que os góticos estão diretamente ligados à Wicca ou Satanismo, invariavelmente. Cada membro é livre para a es
colha de crenças em QUALQUER TIPO DE DEUS, porém, no gótico não se encontram pessoas dispostas a seguir religião que implique no apego a qualquer tipo de dogmas, principalmente os religiosos, regras onde se propõe o que deve vestir, ler, crer ou fazer.

Algum recurso de preâmbulo religioso é utilizado como temática, para músicas ou estética. Um crucifixo, por exemplo, pode, teatralmente, simbolizar a tortura (Crucio = tortura), pois a cruz foi cunhada em Roma, como instrumento para tal, antes mesmo do nascimento de Cristo. Outro engano freqüente é a ligação do estilo musical gótico com outro com o qual nunca teve nenhum contato, o "Gothic Metal". Acontece que o rótulo faz uma junção inaceitável (de puro marketing) entre duas subculturas diferentes. Mas para isso é preciso, primeiramente, conhecer o verdadeiro conceito musical e as verdadeiras raízes da cena gótica ou darkwave como seus membros gostam de chamá-la. Para saber mais Leia o artigo existente sobre Música Gótica (Gothic rock).


Texto original de Shadow's Angel e retirado da Wikipédia.
http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%B3tico_(estilo_de_vida)

Enganos freqüentes sobre o tema.

"As vezes são cometidos alguns equívocos relativos ao goticismo ligando
a eles a imagem de auto-mutilação
e de auto-destruição pessoal e física."

Desde a década de 90 a subcultura começou a sofrer de algumas distorções por parte de enganos freqüentes como o de que o termo gótico sempre esteve ligado através da história e, portanto os góticos de hoje seriam legítimos descendentes dos visigóticos, godos, ostrogodos, entre outros.

Que esses mesmo teriam iniciado o estilo arquitetônico de construções sacras e também a literatura, quando na verdade as catedrais góticas só começaram a ser construídas no século XI e nem sequer se recebiam esse nome na época em que foram instauradas como arte sacra, pois expressavam a ideologia e estética da igreja católica na época.
Os renascentistas e iluministas, que se opunham à ideologia católica da época medieval, as chamaram, pejorativamente, “Góticas” muito depois, justamente como critica. Na época de sua construção eram chamadas "opus francigenarum"(arte francesa). Quanto aos bárbaros "Godos", que invadiram o império romano, foi um acontecimento dado por volta do século V, logo se vê então que são mais de cinco séculos de diferença histórica cultural, o que já havia feito uma diluição da cultura dos godos na Europa.

Do marco da construção das catedrais góticas (Do século XI até XIV) até a época em que surgiu um movimento literário chamado gótico e outro chamado romantismo (Século XVIII para XIX) já haviam se passados mais outros tantos séculos de diferença cultural e, portanto, a imagem de Gótico foi estabelecida como sombrio, fantasmagórico, misterioso, para criticar aqueles que tinham criticado o fim da Idade Média. O que era um nome pejorativo passou a ser um nome designador de uma estética “legal”. Terminamos assim de falar do sentido da palavra através do tempo sem ligá-la totalmente à subcultura e mostrar que até esse ponto os góticos da cultura iniciada na década de 80 não são descendentes dos Góticos dos séculos passados de forma alguma, pois nem sequer eles mesmos tiveram alguma ligação através de suas épocas. A ligação dos góticos contemporâneos com os antigos movimentos artísticos assim intitulados está nas músicas e na estética de forma indireta. Pra começar, a subcultura gótica não possui literatura própria, mas existem vários estilos literários apreciados por seus integrantes, entre eles, no Romance Gótico (Walpole, Mary Shelley, etc), Romantismo (William Blake, Lord Byron, Edgar Allan Poe, etc) a poesia Simbolista/Decadentista (Baudelaire, T.S. Elliot, Rimbaud, Oscar Wilde, etc) o romance Existencialista (Camus, Sartre, etc), Literatura Beat (Ginsberg, William Burroughs), entre outros.

Dessa forma, essa subcultura fez releituras ou sátiras da Literatura Gótica. Essa literatura também serviu de tema para movimentos artísticos anteriores, que influenciaram a cultura estética dos anos 1980, como por exemplo o Expressionismo.

Na literatura brasileira, os autores mais respeitados por integrantes do movimento gótico são: Augusto dos Anjos, Álvares de Azevedo, Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimarães. Dentre os autores da literatura portuguesa, os mais lidos são: Camilo Pessanha (o maior simbolista português) e Florbela Espanca.


Texto original de Shadow's Angel e retirado da Wikipédia.
http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%B3tico_(estilo_de_vida)