terça-feira, 2 de novembro de 2010

A tradição de Finados


Milhões de pessoas em todo o mundo guardam o dia 2 de novembro para render suas homenagens aos mortos.

A celebração da data tem origem na Igreja Católica, mas os celtas tinham em seu calendário uma festa conhecida como Samhain, em que eram rendidas homenagens aos vivos e também às pessoas que já se foram.


Surgida de um encontro entre a cultura celta e o cristianismo, a prática de celebrar os finados é comum desde o século I depois de Cristo, quando os cristãos já rezavam pelos entes queridos falecidos e costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para orar pelos que faleceram sem martírio.


No século IV, a memória dos mortos passou a ser celebrada nas missas e, a partir do século V, a Igreja Católica começou a dedicar um dia por ano para render homenagens a todos os finados.


O dia 2 de novembro passou a ser atribuído às celebrações dos finados a partir do século XIII, logo após a festa de "Todos os Santos", comemorada no dia 1º de novembro, para celebrar todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. Já o "Dia de Todos os Mortos" celebra aqueles que morreram e não são lembrados na oração.


As comemorações no Brasil estão inter-relacionadas com a Igreja Católica, sendo marcada por peregrinações aos cemitérios, onde as pessoas rendem homenagens póstumas a seus entes queridos.
No dia de Finados, as pessoas costumam enfeitar os túmulos de amigos e familiares com flores, além de acenderem velas e participarem de missas em memória daqueles que já se foram.

A data é considerada um dia muito triste, em que as pessoas voltam a sofrer a dor da perda, devido à saudade dos entes queridos.


Alguns significados:

- Os crisântemos representam o sol e a chuva, a vida e a morte e, por serem flores mais resistentes, são muito usadas nos velórios.

- As velas significam a luz dos falecidos e tudo aquilo de bom que deixaram para quem ficou.


Comemorações em outros países
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No México, o Dia de Finados ganha um destaque especial, porque é comemorado com uma festa que conta com grande participação popular, atraindo também um grande número de turistas.


Os mexicanos também comemoram a data hoje, mas encaram a morte de uma maneira diferente. Eles costumam fazer festas para zombar da morte, por acreditarem que as almas podem visitar seus parentes. Por esse motivo, o povo do México costuma construir altares em casa, que são enfeitados com flores, caveiras em papel maché, além de oferendas e retratos dos mortos.

O culto aos mortos está presente em quase todas as religiões e pode ser comprovado em registros datados da pré-história.

Em países budistas, por exemplo, os mortos são homenageados com procissões, músicas e desfiles de máscara - como é o caso da Tailândia. Já no Japão, os finados são lembrados com oferendas de arroz e algas - que servem como alimento para as almas.


Protestantes e evangélicos
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Os cristãos protestantes e evangélicos dizem que a doutrina da Igreja Católica, que recomenda a oração pelos falecidos, não tem fundamento bíblico. Na visão deles, a Bíblia diz que a salvação de uma pessoa depende única e exclusivamente da sua fé, na graça salvadora de Jesus Cristo. Por isso, os protestantes e evangélicos observam o dia de Finados apenas para lembrar de coisas boas que os antepassados deixaram e entendem que todos devem ser cuidados enquanto estão vivos.

- Fontes de informação: Wikipedia e site Brasil Escola.

2 comentários:

  1. Oii adorei aki,gostaria de deixar a minha história gotica: Tudo começa quando estou na escola e eu era excluida de muitas coisas na sala eu e minha amiga,nos resolvemos passar um batom preto,um começo ;],na saida minha mãe me pega com o batom ,e me fala um monte,depois fui ficando diferente disse ela o meu jeito de ser nñ era akele ,ela minha mãe me deu um monte de conselhos ,depois tods colokaram besteiras na cabeça dela q goticos fazia umas coisas estranhas,e no fim ela me proibio de usar ou ter o estilo gotico...........aff né?
    então adorei seu blog mesmo naum sendo gotica tenho apenas o estilo
    bjô ja estou seguindo o seu blog...

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    1. Minha história é quase a mesma. Sta Gaby. Me chamo Carlos Daniel. Eu também era muito excluído na sala de aula, lembrado apenas pelos professores ou por aqueles que desejavam cola em alguma matéria. No dia que comprei uma camisa social preta meu pai pirou. Disse que não era jeito de homem se vestir, com coletes pretos, calças e sapatos preto. Só o desejo de jogar ouija já era motivo dele querer chamar o pastor para fazer uma oração para espantar o mal. kkkkkk Isso era irônico!

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